sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O Candidato do Povo (1937)

Manoel Ferraz Hasslocher junto ao Chefe Nacional Plínio Salgado


Manoel Ferraz Hasslocher (diretor da Revista “Anauê!”)

Embora Plínio Salgado, Chefe Nacional da Ação Integralista Brasileira, tenha, mais de uma vez afirmado em artigos, livros, discursos e conferências, que os regimes ditatoriais só são aceitos por povos bárbaros, os adversários ignorantes e inescrupulosos do Sigma ainda procuram atacar o movimento dos “camisas verdes” dizendo-o ser antidemocrático. Essa a pecha com a qual procuram comprometer o Integralismo perante o povo brasileiro. Porém o Chefe Nacional tem sabido com fatos concretos, materiais, destruir tal afirmação a todo momento fazendo os seus soldados participarem da responsabilidade de orientação e de direção do movimento integralista.

O plebiscito realizado no mês de maio é uma das provas mais evidentes e tocantes de que o Chefe Supremo confia, de modo absoluto no critério, no bom senso, na honestidade e na consciência de seus comandados porque só a eles entregou a solução do gravíssimo problema concernente à escolha de um candidato que, nas próximas eleições presidenciais, deverá comparecer perante o eleitorado do país, desfraldando a bandeira Azul e Branca dos princípios fundamentais da Doutrina do Sigma.

Por isso, em todos os núcleos do Brasil, no mesmo dia e na mesma hora, os “camisas verdes” foram chamados a dizer, alto e bom som, sem constrangimento de qualquer espécie, livremente manifestando o seu pensar, qual o companheiro que julgavam dever representá-los como candidato à Presidência da República na próxima jornada eleitoral.

Esse o mais vivo e puro ato de fé e confiança democrática já praticado entre nós pela Chefia de quaisquer dos movimentos ou partidos políticos em outros tempos existentes, ou que ainda atuem no cenário nacional. Eis porque não poderá haver candidato mais democrático do que aquele que se originou desse plebiscito. Pois este não é fruto de conchavos, de combinações partidárias, de acordo entre governadores representantes de oligarquias regionais, porém a verdadeira expressão do querer de mais de oitocentos mil brasileiros que o apontaram à Nação como digno e capaz de conduzi-la para o seu engrandecimento e glória.

Plínio Salgado é, portanto, o único candidato do Povo.

Sem contar com a proteção dos palácios, dos magnatas das altas finanças, dos chefetes eleitorais, ele e os seus adeptos têm trabalhado com desinteresse e denodo, na realização da mais vasta obra de organização nacional até hoje planejada no Brasil. Obra essa que já vem sendo executada com grande êxito por todos os quadrantes do país, através de centenas e centenas de lactários, ambulatórios e postos médicos, escolas, restaurantes populares, centros de assistência e muitas outras iniciativas que bem atestam o dinamismo e a eficiência do pensamento político e social da Ação Integralista Brasileira. E tudo isso é feito apenas com a colaboração e auxílio de brasileiros. Nem um níquel si quer, para tal fim, saiu dos tesouros públicos ou das caixas fortes do Capitalismo Internacional.

Esta a esplendida folha de serviços já prestados à nossa Pátria por Plínio Salgado, a magnífica credencial com que milhares e milhares de brasileiros o indicaram à Nação na qualidade de legítimo representante do Povo, candidato que só ao Povo entrega o destino da sua candidatura à Presidência da República.
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HASSLOCHER, Manoel Ferraz. O Candidato do Povo em Anauê! (revista). Rio de Janeiro: Ano III, Número 17, 1º de Julho de 1937, pág. 11.
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Nota do Blog: Em 1937 houve um plebiscito interno na Ação Integralista Brasileira para decidir quem os Integralistas escolheriam para ser seu Candidato às eleições de Janeiro de 1938. O Chefe Nacional Plínio Salgado saiu vencedor do plebiscito com quase 800.000 votos. O Artigo acima transcrito é um eloquente documento da Democracia Integralista.


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